RELIGIÃO (Divulgação de uma novena): Novena das Mãos Ensanguentadas de Jesus

Divulgação esta Oração, pois foi uma graça alcançada por uma pessoa. Divulguem-na!
Novena das Mãos Ensanguentadas de Jesus
Primeiro dia
Tranquilizai-vos, não tenhais medo, sou Eu!... E disse a Pedro: 'Vem'. Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus.
Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começou a afundar. Gritou: 'Senhor, salva-me'.
No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a Mão, segurou-o e disse: 'Homem de pouca Fé, por que duvidaste?' ...O vento cessou.
Então, os que estavam na barca prostraram-se diante d'Ele e disseram: 'Tu és verdadeiramente o Filho de Deus'" Mt 14, 27b. 29-32.
Jesus, fortes ondas de desespero têm investido contra mim. Aumenta a minha fé, porque estou com medo de afundar neste mar de angústia e dor.
Como fizeste a Pedro, suplico que me estendas Tua Mão poderosa e, com Autoridade de Filho de Deus, ordenes ao mal que se afaste de mim agora e para sempre. Amém.
Repita muitas vezes, neste 1º dia, a seguinte jaculatória:
"Jesus, pelo poder do Teu Sangue Redentor, suplico que aumentes a minha Fé"
Segundo dia
"Sabendo Jesus que o Pai tudo Lhe dera nas Mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, depôs as Suas vestes, e, pegando uma toalha, cingiu-Se com ela.
Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés de Seus discípulos e a enxugá-los... 'Sabeis o que vos fiz?' ...
Se Eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-Vos o exemplo para que, como Eu vos fiz, assim façais também vós" Jo 13, 3-5.12c.14-15.
Jesus, Tu sabes que pouco me disponho a servir, mas muito desejo que me sirvam.
Não quero mais ser assim! Com Tuas Mãos humildes, arranca todo o orgulho que ainda me impede de "lavar os pés dos outros", especialmente daqueles mais próximos de mim. Amém.
Repita muitas vezes, neste 2º dia, a seguinte jaculatória:
"Jesus, pelo poder do Teu Sangue Redentor, suplico a humildade e o dom de servir"
Terceiro dia
"Os escribas e os fariseus trouxeram-Lhe uma mulher que fora apanhada em adultério.
Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: 'Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em adutério.
Moisés mandou-nos na Lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes Tu a isso?' Jesus, porém, Se inclinou para frente e com a Mão escrevia na terra.
Como eles insistissem, ergueu-Se e disse: 'Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra'...
Eles foram se retirando um a um, até o último... Jesus ficou sozinho, com a mulher diante d'Ele... Perguntou-lhe: 'Ninguém te condenou?'.
Respondeu ela: 'Ninguém, Senhor'. Disse-lhe, então, Jesus: 'Nem Eu te condeno.
Vai e não tornes a pecar" Jo 8, 3-5.6b-9.10-11.
Jesus, como a pecadora deste Evangelho, preciso muitíssimo do Teu perdão.
Com Tuas Mãos benditas, toca agora e transforma meu coração - tão duro quanto as pedras das mãos dos fariseus - num coração de carne, que saiba perdoar porque foi perdoado por Ti. Amém.
Repita muitas vezes, neste 3º dia, a seguinte jaculatória:
"Jesus, pelo poder do Teu Sangue Redentor, suplico o Teu perdão e a graça de aprender a perdoar"
Quarto dia
"Apresentaram-lhe, então, crianças para que as tocasse; mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam.
Vendo-os, Jesus indignou-Se e disse-Lhes: 'Deixai vir a Mim os pequeninos e não os impeçais; porque o Reino de Deus é daqueles que se assemelham a eles.
Em verdade vos digo, todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará'.
Em seguida, Ele abraçou e abençoou as crianças, impondo-lhes Suas Mãos" Mc 10, 13-16.
Jesus, volta o Teu olhar para a minha infância, quando só havia pureza em mim. Dá-me de novo aquele coração puro.
Contigo, sei que isso é possível! Com Tuas Mãos puríssimas, purifica o meu interior e devolve-me a alegria de fazer deste pobre coração a Tua morada. Amém.
Repita muitas vezes, neste 4º dia, a seguinte jaculatória:
"Jesus, pelo poder do Teu Sangue Redentor, suplico que purifiques o meu coração"
Quinto dia
"Ao sair de Jericó, uma grande multidão O seguiu. Dois cegos, sentados à beira do caminho, ouvindo dizer que Jesus passava, começaram a gritar:
'Senhor, Filho de Davi, tem piedade de nós!'. A multidão, porém, os repreendia, para que se calassem.
Mas, eles gritavam ainda mais forte: 'Senhor, Filho de Davi, tem piedade de nós!'.
Jesus parou, chamou-os e perguntou-lhes: 'Que queres que Eu vos faça?'.
'Senhor, que nossos olhos se abram!'. Jesus, cheio de compaixão, tocou-Lhes os olhos com as Mãos.
Instantaneamente recobraram a vista e puseram-se a segui-Lo" Mt 20, 29-34.
Coloco-me hoje também em Teu Caminho para suplicar: "Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!".
Senhor, volve para mim o Teu olhar e vê como o meu corpo, a minha mente e a minha alma necessitam urgentemente de cura.
Impõe sobre mim Tuas Mãos Milagrosas e realiza esta cura profunda e total que tanto espero para poder servi-Lo muito mais e melhor. Amém.
Repita muitas vezes, neste 5º dia, a seguinte jaculatória:
"Jesus, pelo poder do Teu Sangue Redentor, suplico minha cura profunda e total"
Sexto dia
"Durante a refeição, Jesus tomou em Suas Mãos O Pão, abençoou-O, partiu-O e O deu aos Seus discípulos, dizendo: 'Tomai e comei, isto é o Meu Corpo'.
Tomou depois o cálice, rendeu graças e O deu, dizendo: 'Bebei d'Ele todos, porque isto é o Meu Sangue, o Sangue da Nova Aliança, derramado por todos, em remissão dos pecados..." Mt 26, 50b-52.
Jesus, meu coração transborda de gratidão porque, mesmo sabendo que eu jamais teria merecimento para receber tal graça, Tu Te fazes alimento no altar, oferecendo-Te a mim pelas mãos dos sacerdotes e ministros, extensão de Tuas Mãos generosas.
Dá-me a graça de sempre buscá-Lo com ardor, para que eu não desfaleça no meio da jornada rumo ao Teu encontro. Amém.
Repita muitas vezes, neste 6º dia, a seguinte jaculatória:
"Jesus, pelo poder do Teu Sangue Redentor, suplico que jamais me falte o Pão da Vida"
Sétimo dia
"Chegados ao lugar chamado Calvário, ali O crucificaram, como também os ladrões, um à direita e

AONDE ANDA A FELICIDADE? EM MUITOS LOCAIS, INCLUSVE COM SÃO FRANCISDO DE ASSIS EM SUAS OBRAS DE CARIDADE
Roberto Ribeiro
RESUMO
O presente artigo retrata momentos de caridade, volta, felicidade e passagens do pensamento de São Francisco de Assis. No decorrer o trabalho, antes de adentrar no verdadeiro pensamento de São Francisco, passa-se pela Bíblia, mostrando a parábola do Filho Pródigo. Alguns pensamentos da poesia de Fernando Pessoa são visto para enalter a visão de feliciade que se deve ter no mundo.
Palavras-chave: São Francisco – Poesia – Caridade – Cristo - Alegria

ABSTRACT
This article portrays moments of love, revolution, happiness and passageways of the thought of San Francisco de Assis. During the work, before entering the real thought of San Francisco, you go by the Bible, showing the parable of the Prodigal Son. Some thoughts from the poetry of Fernando Pessoa are seen to Enalter feliciade the view that one should have in the world.
Keywords: San Francisco - Poetry - Charity - Christ - Joy

A POESIA E O FILHO PRÓDIGO
A felicidade não é um lugar que não existe, pois quem tem fé em Deus, quem conhece a palavra de Jesus Cristo vai em frente. Ali ele encontra a felicidade. Mas quem disse que ser feliz é resolver apenas os nossos problemas? Negativo, a felicidade em Cristo reside em fazer o bem ao próximo. Aí é que reside o nosso verdadeiro coração, o nosso querer. Amar para mim é Cristo, viver para mim é muita coisa. Mas com Cristo, com fé e esperança. É fazer o bem ao próximo, é viver o drama dos oprimidos, dos injustiçados. É prestar uma ajuda ao necessitado, é reconhecer nele um filho de Deus. Ser feliz é muita coisa, mas com Cristo, com a sua palavra. Para Fernando Pessoa:
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é abandonar a Cristo nos melhores momentos, quando achamos que somos independentes, donos de si. Veja a palavra o que diz a quem pensava que tinha tudo:
11 Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. 12 O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. 13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.(LUCAS, 15, 11-13)
Quando estamos com Deus, acompanhando a palavra de Cristo, tudo acontece de bom conosco. Por isso, em um ledo engano, esquecemos de Deus, partimos, deixamos tudo para trás. Pedimos nossa herança de graças, a parte que achamos que Deus nos deve. Todas as graças alcançadas nos seminários, nas confissões, nas comunhões, nos retiros e nos momentos de oração e de louvor. Tudo aqui nos rejuvenesce, torna-nos puros, limpos, lavados, pois bebemos da palavra do Senhor. No entanto, quando decidimos partir, deixar tudo para trás, achamo-nos curados, como se a Igreja, os grupos de orações fossem um hospital. E saímos por aí, a esmo, voltando para o velho e ultrapassado mundo da perdição, do sistema opressor, do consumismo, da falta de caridade e de amor ao próximo. Um novo mundo, uma nova realidade, que um dia nos lembrará, seja quando for, do grande mal que fizemos ao nos afastarmos de Cristo. Velhas teorias, velhas ideologias de riqueza e de competição. Coisas que nos consumirão, deixar-nos-ão a beira da estrada. Eis o que ocorre com o filho pródigo:
14 E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. 15 Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada. [LUCAS 15, 14-16]
Quando dissipamos todas as nossas graças, todas as conquistas adquiridas em orações, em pedidos ao Santíssimo, vem a fome de fé. Estamos perdidos, desiludidos. O arrependimento. Aparece uma pessoa qualquer, e a nossos olhos, parece-nos em melhor situação do que a nossa. E nos oferece migalhas, vícios, tudo para esquecer os nossos problemas. Convidam-nos ao nada, à prostituição e ao desespero. E, em meio a tudo isso, percebemos que tínhamos tudo isso, ali, nos grupos de orações, nos grandes momentos de louvor, harmonia, desejo de felicidades para todos. E, de repente, caímos em si. É hora de voltar. Seja em que época for.
17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; 19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados. [LUCAS 15, 17-19]
A volta de qualquer pessoa é sempre muito bem recebida, pois é a própria felicidade quem o faz retornar, é a felicidade do perdão.
20 Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. 21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e pondo-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; 23 trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, 24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se. [LUCAS 15, 20-24]
Na volta do filho pródigo fica tudo bem, pois houve o retorno daquele que um dia abandonou a sua fé. A poesia também pode nos ajudar a resolver os nossos problemas, mas a poesia vivida, com fé e esperança em Deus. Não podemos nos tornar vítimas de problemas, devemos ser amantes de nossa própria história. Mas uma história com amor ao próximo, pois não podemos ignorá-lo. Mas demos viver em alegria com Cristo, não devemos demonstrar tristeza no encontro com Deus. Alceu Amoroso Lima, escritor católico, em seu Livro São Francisco, escreveu:
ALEGRIA E POESIA EM SÃO FRANCISCO
Em São Francisco encontra-se a alegria e a poesia na arte deviver. Ele era alegre por natureza.
São Francisco era, por natureza, um temperamento alegre. Como são, em geral, todos os temperamentos criadores. A melancolia é o primeiro passo para a inércia. E ele só foi triste naqueles anos de transição, em que dolorosamente procurava descobrir o seu caminho.(LIMA, 201
1).
Diz o autor, que seus biógrafos viam em Francisco um temperamento alegre e jovial.
Contam os seus biógrafos que, naquele ano que passou prisioneiro em Perúgia, foi a sua jovialidade que salvou do desespero os seus companheiros, inclusive o mais fechado, o mais inacessível, o mais grosseiro deles, que vivia sempre à parte e que a vivacidade de alma de Francesco Bernardone conseguiu domesticar.(LIMA, 2011)
Sua alegria resplandecia tanto, que lhe perguntavam o motivo de tanta felicidade, e ele respondia que é porque um dia ele seria um príncipe.
Toda a sua vida de rapaz foi uma perene explosão de alegria. E, quando nasceu para a sua segunda vida, guardou intacta toda essa disposição de ânimo. Não exigia de seus discípulos apenas a renúncia às coisas da terra. Exigia a renúncia alegre. (LIMA, 2011)

Francisco nasceu para a sua segunda vida. Daí sua alegria maior. Ele descobriu o verdadeiro caminho da fraternidade, da caridade e do amor ao próximo. Era um homem novo, deixara o homem velho para trás. Mas quando um discípulo vinha unir-se ao grupo, ele queria que houvesse uma renúncia alegre, que trouxesse para dentro da irmandade a alegria que tivera nos bons momentos de outrora. Daí a sua verdadeira conversão. E quando via-os tristes, ele logo “Repreendia-os logo que os via tristes. Dizia que só os corações sombrios se deixam morder pela serpente. E que era uma traição ao Senhor que seus filhos se mostrassem aos homens com a face coberta de sombras.”
Para Deus o cristão deverá estar alegre, pois com Deus deve-se ficar alegre, nunca triste, por isso, ele logo repreendia os irmãos que estavam com cara de tristeza. Quando redigiu as Regras da Ordem, ele incluiu ali o dever da alegria. É por isso, que o Recado é “Louvor e Alegria”. Nada de tristeza. E isso deverá ser uma norma de vida.
"Os irmãos devem precaver-se a fim de que o seu semblante não se mostre triste e cheio de sombras como o do hipócrita: devem, ao contrário, mostrar-se sempre satisfeitos no Senhor, cheios de disposição e de alegria como convém".(SÃO FRANCISCO apud LIMA, 2011).
Para Lima (2011), isso tratava-se naturalmente de uma alegria do espírito, pois expressamente põe em guarda os seus discípulos.
Francisco vivia a poesia, ele era a poesia em pessoa, nas suas ações e na sua inegável alegria com a vida, com os pobres e oprimidos. Suas vida foi de alegria.
SÃO FRANCISCO HOJE NA AMÉRICA LATINA

Para ser Francisco é necessário dar-se ao outro, sem pedir nada em troca. É compreender o oprimido, é ter amor a Deus. Francisco foi a sua época, retratou-a, iluminou-a com a sua ação e graça no Senhor. Amou o oprimido, o injustiçado, beijou o leproso. Abraçou-se a uma causa justa, a causa da justiça social. Para Dom Paulo Evaristo Arns:
Ser franciscano não é apenas conteúdo. É espírito, maneira de ver as coisas, de vivê-las, de assumi-las e de equacionar os grandes conflitos de vida e de morte. Isto Francisco fez em sua época e o faria hoje, aqui e agora. Por isso ele é grande e universal. Fascinará qualquer pessoa em qualquer época, pelo seu jeito de ser: pobre, serviçal, gratuito, fraterno e por conseguinte Menor. Francisco não teve nenhuma pretensão, a não ser dar-se. Quis estar junto do outro. Ser Menor, pequeno, para entender a grandeza do outro, não o atropelando em sua dignidade. (ARNS, 2011).
Evidentemente que Francisco era homem de todas as épocas, era um Santo. Por isso, ele veria as injustiças sociais, perceberia o quanto sofre o oprimido, o morador de rua, o excluído.
Viveria certamente hoje na América Latina uma busca contínua de comunhão com Deus, através de tudo e de todos os seres criados. Tornaria o Evangelho vivo e encarnado, comprometido com o oprimido e o marginalizado de nosso tempo.(ARNS, 2011).

Todas ações assumidas pela Igreja Católica seriam de graça para Francisco. Ele encontraria aqui o seu tempo de contemplação ao próximo. O respeito á pessoa humana seria prontamente resgatado, o homem teria a ética e a caridade. Assim como ele reconstituiu a sua época, faria o mesmo no século 21.
Daria sem dúvida sua adesão total às linhas de ação assumidas pela Igreja. Imcumbir-se-ia da tarefa de reconstituição original da Igreja cristã. Cultivaria profundo respeito para com a pessoa humana, construindo a fraternidade no amor, unindo os homens entre si, como irmãos, numa mesma igualdade de bens.(ARNS, 2011).
Francisco soube ler a sua realidade à luz da fé em Deus. Não criticaria aqueles que ajudam a melhorar o mundo, pelo contrário, ajudaria, estimularia. Mesmo não condenando a sociedade de sua época. Pois Francisco foi um homem de ação, de amor ao próximo.
Nunca se ouviu dizer que Francisco condenasse a sociedade de seu tempo, mas também nunca se soube que ele deixasse de melhorar o que estava errado. Para construir uma sociedade fraterna reformou sua própria vida, soube confiar mais em Deus que em si e nos outros. "Meu Deus e meu Tudo!" - foi de inspiração bíblica e exprimiu o mais profundo de todos os seus anseios.(ARNS, 2011).
Para Boff (2011), Francisco nunca queria estar sobre as coisas, mas no meio delas. “Francisco não queria jamais estar sobre as coisas, nem cantar por meio delas. Queria estar com elas num radical sentimento de fraternidade. Elas cantam ao Criador; cabe-nos unirmo-nos ao seu cântico.”
Mas também Francisco vem com alegria e gentileza, pois ele ajuda ao pobre, dá-lhe presentes.
Na visão de Francisco e Clara, somos servidores do Cristo pobre. Estamos servindo a Senhora Pobreza. Unimo-nos a Jesus pobre para ajudá-lo a cuidar de sua Esposa, o Povo sofredor. É uma alegria poder chegar para comunicar o bem: somos como pessoas que estão trazendo presentes longamente esperados. Estamos comunicando um bem que nos faz felizes e que achamos que, comunicado, também vai fazer os outros felizes.(PEDROSO, 2011).
Quando servimos ao pobre, estamos servindo a Deus. Por isso ele diz: “Eu vim para que todos tenham vida”.
Considerações finais
Viu-se os ensinamentos bíblicos, como passagem para a fé. Na passagem até São Francisco de Assis, observou-e a poesia da felicidade, o bem da felicidade em Deus. Mostrou-se no filho pródigo a volta ao coração de Deus. Mas tudo foi feito com o propósito de dizer que algo deverá segurar o irmão em sua caminhada com Cristo, o amor ao oprimido, ao pobre. E foi por isso que Francisco renunciou a tudo. E não voltou jamais ao que era antes do seus nascimento para com Cristo. E ele chamou a isto de a sua segunda vida. Por isso, quando estamos dentro do grupo, das orações, nosso nascimento foi aquele, desde o Seminário de Vida do Espírito Santo. Ali foi que renascemos para Cristo, para o seguimento de Jesus a exemplo de Francisco de Assis.
REFERÊNICAS
ARNS, Paulo Evaristo. São Francisco Hoje. Disponível em http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/francisco_05/02.php. Acesso em 9.março.2011.
LIMA, Alceu Amoroso. São Francisco. Disponível em: http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/francisco_05/11.php Acesso em 9.março.2011.
PEDROSO, José Carlos Correa. Projetos Franciscano de Vida. Disponível em: http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/francisco_05/08.php. Acesso em 9.março.2011.


A NOSSA MISSÃO NÃO PODE FICAR NO MEIO DO CAMINHO E O AMOR ANTIGO DE CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
Roberto Ribeiro
1 Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, falou o Senhor a Josué, filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: 2 Moisés, meu servo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel. (Josué, 1-3)
Mesmo tendo morrido, Moisés cumpriu a sua missão. Agora cabia a Josué, levar o seu povo para as terras de Israel. É assim, uns começam e outros terminam a missão, o importante é que as coisas sejam bem feitas.
Aqui mesmo na Comunidade Recado, quantos não iniciaram e agora, neste meio termo, nem todos estão presentes, por diversos motivos. Mas o mais importante é dar continuidade a obra de Deus. Livrar o seu povo, em um caminho que lhe dê a salvação.
Há muitas coisas que desejamos terminar
Coisas que se iniciaram a um certo tempo
Mas que coisas são essas
Tão importantes assim
Lembramo-nos e esquecemos
Começamos outras como se
Fossem a primeira
E vamos sempre pedindo a Deus
Lembramo-nos apenas de nós mesmo
Esquecemos que Jesus não se lembrava de si
Mas do próximo
Sua missão, sua luta e calvário
Foi pelo amor ao próximo
Então, irmão, por que somos tão egoístas
Só estamos aqui pelos nossos
Problemas, nossas aflições
E quando conseguimos resolvê-las
Pedimos a nossa parte na herança
E partimos.
E quando, arrependidos voltamos
O Pai está ali, nos esperando, com
O seu grande amor.-
Nunca devemos nos esquecer de nossas promessas e pedidos. Devemos amar ao próximo, sejamos diferentes. Não nos deixemos levar pela moda, pelo consumismo, pois isto nos afasta de Deus. Competir, entrar em conflitos, imitar, querer seguir o caminho dos vitoriosos. Isso não basta, não resolve, pois é uma vida sem sentido, sem determinação.
Cuidado, nem sempre o caminho mais curto é o que chega mais rápido. Lembre-se da poesia de Carlos Drumond de Andrade.
O caminho era curto
Mas no meio do caminho
Havia uma pedra
Uma pedra no meio do
Caminho.
E no amor antigo, apesar de ter escrito coisas sem sentido
Drumond mostra algo de bom
Coisa que resplandece e emociona
Nunca devemos nos esquecer de um grande amor
O amor a Deus, o amor ao próximo
O amor à família, ao marido, à esposa
Fiéis, a Deus, ao juramento, à castidade
A esperança de um mundo melhor
Um mundo de amor.
Veja aqui o amor antigo de Drumond
Ao Amor Antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Carlos Drummond de Andrade

CAMINHADA COM JESUS - COMUNIDADE RECADO
Prof. José Roberto Soares Ribeiro

A Comunidade Recado está completando vinte e sete anos. É uma longa e bem aventurada caminhada, pois significa o amor ao próximo, a Deus.
Ao longo deste período, muita coisa já foi feita, muitos entraram, alguns saíram. Mas mesmo afastados, consagrados ou não, continuam no coração da Comunidade, com todo o seu amor e fervor. É um grande tributo seguir os passos de Jesus. Muita fé, muitos sacrifícios, renúncias e resignações. O amor aos Santos, a São Francisco de Assis, o respeito à Nossa Senhora das Graças. Ali, sentados, participando de Grupos de Oração, os Vocacionais, Postulantes, Noviciados, Consagrados, é a Comunidade Recado reunida para adoração ao Santíssimo. O Louvor, o fervor, o apelo a Deus, ao Senhor. Um momento de concentração, uma reflexão, uma grande inflexão nos joelhos. É o rosto que se levanta, o olhar concentrado no Espírito Santo, no Santíssimo. Mesmo na Capela ou no pátio, o que vale é a grande oração em conjunto, o se fazer ouvir em si mesmo, a voz de Deus.
Foi assim que vi e interpretei a Comunidade Recado. Participando de um grande grupo de oração, o Grupo Povo Meu. Durante quase dois anos, agora estamos indo para o Vocacional, vivenciamos, através das palestras, desde o Seminário de Vida do Espírito Santo, em 2009, Ministérios, louvor, cantos, orações, pedidos de graça, interseções, partilhas, acompanhamentos, fé. O Cerco de Jericó, os momentos dramáticos quando do Projeto Eu Acredito no Recado em Fátima. Em 2009, no final do ano. Grande agitação, muita fé, medo, mas uma devoção maior que fez com que em apenas cinco dias, grande quantidade da parte da casa fosse conseguida. Muita fé em Deus.
Por isso, a caminhada da Comunidade é abençoada por Deus. Tudo sem se falar nas missas, nas orações e cânticos, do Ministério de Música. O grande louvor da Comunidade Recado hoje já se faz ouvir não só no Ceará, mas em todo o País. E também no mundo, pois na França já há a própria Comunidade Recado dando o seu recado de Jesus.
Por isso, ficai com Deus.
Prof. Roberto (Grupo Povo Meu – Recado)
Fone - (85) 9972.6634 - (85) 8749.9120 - (85) 8150.6068.
Orientador de Projetos (TCCI) e Monografias (TCC2) -
Revisor ABNT e NGB - De projetos e de monografias.

CAMINHADA COM JESUS
A caminhada com Jesus é longa e cheia de espinhos, por isso, o Evangelho diz que muitos são os convidados, mas poucos os escolhidos. Lembrando a parábola do jovem rico. Chegou para Jesus e disse: “Senhor, o que devo fazer para entrar no reino do Céu?” E Jesus lhe respondeu: “Segue os dez mandamentos”. Ele respondeu: “ Mas isso eu já faço, Senhor”. E Jesus lhe disse: “Vende tudo o que tens, dá aos pobres, e segue-me”. O jovem saiu, ficou triste e foi embora. E Jesus respondeu: “Viu como é difícil para o rico entrar no reino de Deus. Agora eu lhes digo: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. A parábola do jovem rico é apenas uma das facetas da caminha com Jesus. Muitos pensam que é fácil, mas quando começam a caminhada, desistem, ficam pelo meio do caminho. Afazeres, consumismo, vícios do dia a dia, a busca pelos prazeres mundanos, os apelos do mercado, do capitalismo. A moda, o mundo virtual, os passatempos, as brincadeiras intermináveis. Quantas coisas não se deixa para deixar de seguir a Deus. No entanto, quando se está no auge de uma dor, de um sofrimento, a primeira coisa que pensamos é em ir em busca de um consolo, de uma Igreja. Fazer um apelo aos Santos, aos anjos, a Deus e a Jesus Cristo. Ficamos ali, na frente do Santíssimo, adorando-o, pedindo pelos nossos apelos, pelas nossas ambições, pois só procuramos o Senhor quando queremos apenas algo para nós, para o nosso afazer doméstico, esquecendo inúmeras vezes dos irmãos que sofrem privações. E não foi assim que Jesus amou, não foi assim que Jesus fez, ele viveu e foi à Cruz, ao Calvário pelo próximo, por nós. Jesus não pediu nada para ele, não pediu nem sequer pelo seu Pai, São José. Seu sacrifício, a sua bênção de Deus foi para com o semelhante, com o próximo. Amais ao próximo como se fosse você mesmo. Será que fazemos isso, que amamos o próximo como a nós mesmos? Será que não estamos vivendo uma realidade alheia á vontade de Cristo. Por isso, irmãos do Povo Meu, Cântico Novo e do Vocacional, este ano que está iniciando, seria bom uma grande reflexão sobre a nossa caminhada. Vamos fazer com que o amor de Jesus ao próximo seja também estendido a nós.
Por isso, ficai com Deus.
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JESUS CRISTO GOSTAVA MUITO DA NATUREZA
Em todos os momentos, Jesus teve contato com a natureza, tanto nas parábolas quanto em sua própria ação divina. O Sermão da Montanha, O Jardim das Oliveiras. Jesus entra em Jerusalém montado em um jumentinho. Jesus nasceu dentro de uma manjedoura, cercado de plantas, animais simples. Era em um curral de animais. Contato direto com a natureza, Jesus pregou a salvação da humanidade. Foi a natureza quem primeiro ouviu o Filho de Deus. O Domingo de Ramos, mostrando a importância do ramo de flores, da planta, da folha na vida de Jesus Cristo. É a natureza que lembra Jesus Cristo. Ali em sua vida, em sua caminhada até a morte e ressurreição que Jesus passa uma mensagem à toda a humanidade deste mundo.

1 - Religião Católica
A libertação do povo de Deus; o Êxogo - Prof. José Roberto Soares Ribeiro

>Professor J. Roberto S. Ribeiro. Sociólogo, estatístico, mestrado especial em políticas públicas. Trabalho em educação.Contato: (85) 8150.6068. Informações educacionais às mais diversas. Tudo para um completo conhecimento de conscientização do mundo moderno para os estudantes. É importante que a educação seja vista como algo a ser uma transformação do atual. Que a educação não sirva para interesses dos poderosos. Não tem sentir preparar pessoas para um trabalho alienante. Nada de ficar a serviço de patrões que exploram mão de obra barata. Um professor não deverá jamais colocar seus estudantes como meros repetidores dos interesses de classes sociais mais favorecidas, e que acumularam durante séculos o produto do trabalho das classes oprimidas. É bom que não se repita o processo do Êxodo, bíblico. Quando os hebreus foram vítimas da exploração do faraó no Antigo Egito. Ali, depois da morte de José, os hebreus passaram a ser perseguidos pelas classes poderosas. E foi quando veio Moisés. Recebendo o aviso de Deus, Moisés e Arão passaram a conversar com o faraó. O objetivo era libertar o seu povo daquela escravidão. No entanto, o coração do faraó estava sempre duro. Por isso, Deus passou a enviar por intermédio de Moisés, as pragas ao Egito. Foram diversas pragas, mas tudo culminou quando veio a praga que levou para o outro mundo o filho do faraó. Aí esse se desesperou e permitiu a saída dos hebreus para Canaã, a terra prometida por Deus. Todavia, quando iam a caminho, o faraó se arrependeu e mandou seus soldados trazerem de volta os hebreus. Mas Deus era mais forte, e permitiu que o Mar Vermelho se dividisse em dois para que os hebreus passassem. E quando os soldados do faraó começaram a atravessar, o mar se fechou e todos os perseguidores foram tragados pelas águas. Era a vitória de Deus, de Moisés e dos hebreus contra a exploração do homem pelo homem. Uma vitória que poderia servir de exemplo para os tempos atuais. Aliás, muitos dizem que o pobre sempre sofreu. Mas a Bíblia, com o ensinamento do Êxodo, mostra o inverso. O contrário.
Lendo a Bíblia
Estou lendo atualmente o Livro do Êxodo, a História da Libertação do Povo de Deus que estava sob o domínio do Egito.
Vejamos:
"Sexta praga:as úlceras - E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Tomai mãos cheias de cinza da chaminé, e Moisés a lance ao ar diante do faraó. E haja pó sobre a terra do Egito, donde resultarão nos homens e nos animais úlceras e grandes tumores por toda a terra do Egito. E tomaram cinza da chaminé, e apresentaram-se ao faraó, e Moisés lançou-as ao ar; e formaram-se úlceras e grandes tumores nos homens e nos animais. E os magos não podiam ter-se de pé diante de Moisés, por causa das úlceras, que estavam sobre eles, como sobre toda a terra do Egito." (Êxodo,9 8-12)
Nos tempos atuais, observa-se que há situações que lembram os castigos de Deus ao faraó, as cinzas lançadas ao ar que provocaram úlceras nos homens e nos animais. Percebe-se que a atmosfera, com epidemias de gripe, tosse e demais enfermidades são sinais de que algo está errado, muito errado mesmo. Não seria a poluição de fábricas, usinas petrolíferas, grande quantidade de veículos nas ruas, aviões, navios carregados de poluição, trens e demais fatores que danificam a saúde do homem um aviso de que as coisas teriam que mudar? Hoje se vive a exploração, a escravidão de um sistema econômico que faz tudo contra os interesses dos que são humanos e tementes a Deus. Enquanto o povo de Deus ora e promove a paz e a caridade aos seus semelhantes, há aqueles que só visam o lucro e aos seus interesses pessoais. Fábricas e veículos movidos à combustão jogam cinzas do espaço, sofre mais uma vez o povo de Deus. Por isso, é bom que se ore,que se peça muitas graças para que os faraós de hoje amoleçam o coração, e que também, promovam a paz e a caridade fraterna.
1.1 - O movimento de Renocação Carismática Católica
1 – Religião católica – O êxodo (uma reflexão sobre a liderança de Móisés, as suas provações e dificuldades)

Depois que saíram do Egito, a cada dificuldade o povo sempre reclamava a Moisés, dizendo que ele não poderia tê-los tirado do Egito, pois lá, mesmo com o sofrimento dos trabalhos escravos, eles tinham o que comer. E diziam: “Toda a multidão dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto. Os filhos de Israel disseram-lhes: Antes fôssemos mortos nas terras do Egito pela mão do Senhor, quando estávamos sentados junto às panelas das carnes, e comíamos pão com fartura; por que nos trouxestes a este deserto para matar à fome toda esta multidão?”(Êxodo 16 2-4). Há uma inconformidade generalizada do povo contra aqueles que os libertou, como Moisés e Arão. E o Senhor ficava sempre resolvendo os problemas deles. Não havia no seio do povo a palavra gratidão, mas apenas murmurações. Em vista disso, Moisés se viu na obrigação de criar leis, organizações, grupos de julgamentos. Estava assim abrindo caminho para a pregação de suas leis. E foi desse modo que: “Moisés elege juízes – No dia seguinte, Moisés assentou-se para julgar o povo, ,que estava em volta de Moisés, desde manhã até à tarde. Seu sogro, tendo visto o que ele fazia com o povo, disse: Que é isto que fazes com o povo? Por que te sentas só tu (no tribunal), e todo o povo está esperando desde manhã até à tarde? Moisés respondeu-lhe: O povo vem a mim para ouvir a sentença de Deus. Quando entre eles nasce alguma contenda, vêm ter comigo, para que eu julgue entre eles, e lhes mostre os preceitos de Deus e às suas leis. Mas Jetro disse: Não fazes bem. Consomes-te com um trabalho vão, a ti e a este povo que está contigo; este trabalho é sobre as tuas forças, e tu só não o poderá aturar. Mas ouve minhas palavras e conselhos, e Deus será contigo. Sê mediador do povo naquelas coisas que dizem respeito a Deus, para lhe expores os pedidos que lhe são dirigidos, e para ensinares ao povo as cerimônias e o modo de honrar a Deus, o caminho que devem andar e as coisas que devem fazer. Mas escolhe entre todo o povo homens capazes e tementes a Deus, nos quais haja verdade, e que aborreçam a avareza; faze deles tribunos, centuriões e chefes de cinqüenta, e de dez homens, os quais julguem o povo em todo o tempo, e te dêem conta das coisas graves, e eles julguem somente as coisas menos graves. Desta sorte, o peso que te oprime será mais leve, sendo repartido com outros. Se fizeres isto, cumprirás a ordem de Deus, e poderás executar os seus preceitos; e todo este povo voltará em paz para as suas moradas. Moisés, tendo ouvido isto, fez tudo o que o seu sogro lhe sugerira.” (Êxodo 18 13-25). Observa-se a humildade de Moisés, pois ouviu os conselhos de seu sogro, acatando a sua excelente sugestão. O povo necessitava de conselhos, de aconselhamentos, e Moisés, sozinho não poderia dar conta de tudo. E foi quando Jetro, seu sogro, percebendo o problema, alertou-o como bom consultor.